O European Extremely Large Telescope (E-ELT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) ganhou recentemente o apoio de mais um país na sua construção: Portugal. O anúncio foi dado na semana passada pelo Ministério da Educação e da Ciência e permitirá ao nosso país ajudar na construção de uma infraestrutura de importância estratégica para o avanço da Investigação Europeia.
Além de ser a prioridade do ESO para as próximas décadas, o telescópio é um dos projetos identificados como essenciais para o avanço da Investigação e Inovação Europeias, contando por isso com a participação de 14 países (Portugal incluído) na sua construção.
Para o diretor geral do ESO, Tim de Zeeuw, “Portugal junta-se à lista de Estados Membros que irão liderar o avanço da astronomia nas próximas décadas, uma decisão que beneficiará os astrónomos portugueses, os construtores de instrumentos e a indústria.”
Já José Afonso, Diretor do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, afirma que “este é um passo fundamental para manter o enorme impacto internacional da investigação feita em astronomia e ciências do espaço por portugueses e garante a participação da indústria nacional num projeto tecnológico revolucionário.”
Aquele que será o maior telescópio ótico do mundo da próxima década tem 40 metros de diâmetro e permitirá realizar grandes avanços no estudo de planetas extrassolares, buracos negro supermassivos e da natureza e distribuição da matéria e energia escura que dominam o Universo.